sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Classificação Numismática do Estado de Conservação de Modas e Cédulas

Na numismática brasileira, a classificação do estado de conservação de cédulas e moedas segue uma escala que avalia o grau de desgaste e os sinais de uso que cada peça apresenta. 
Essa classificação é fundamental para colecionadores e comerciantes, pois influencia diretamente o valor de mercado das moedas e cédulas. 
No entanto, com o conercio online e a distância, o que veem se constatando nas peças expostas ao comércio numismatico, é um evidente despreparo do comerciante em classicar o mais próximo possível da técnica de escla de conservação. Isso mesmo, é baseada e fudamentada em aspectos técnicos. E, as fotos e imagens com filtros ou pouco iluminação que são realizadas das peças à venda, podem não evidenciam os seus desgates reais. Outras praticas não profissionais e não éticas e o envio de peças que não são as das imagens expostas, ou seja, sem nos referirmos a série ou numeração, por exemplo, se fotografa uma "soberba", mas no estoque a ser enviada só há "muito bem conservada/soberba". Portanto, há diferenças evidentes entre ambas.
Por esta razão, procurar comerciantes esperientes e peezam pela qualidade no conhecimento e nas peças ofertadas e uma necessidade e que merece máxima atenção dos colecionadores.
Não agir pela emoção no momento da aquisição, solicitar vídeo da peça e pedir referências a outros colecionadores ou comerciantes experientes, são ações que evitam decepção no momento em que receber a aquisição realizada.

Uma ressalva/atenção: experiente não quer dizer alguns anos de comércio, pois alguns esto em redes sociais e sites erroneamente classificando o estado de conservação. Experiência é sabedoria acumulada, prática diária e renovação destes mesmos conhecimentos ao longo da vida.

Abaixo, temos ima síntese das principais categorias:

Para Moedas

1. Flor de Cunho (FC):
Moedas que nunca circularam e estão em estado perfeito, sem desgaste, manchas ou arranhões. O brilho original da cunhagem é preservado.

2. Soberba (S):
Moedas que circularam muito pouco e apresentam pequenos sinais de manuseio. O brilho pode estar levemente reduzido, mas ainda está bem preservado.

3. Muito Bem Conservada (MBC):
Moedas com sinais claros de circulação, apresentando pequenos desgastes em partes elevadas, mas ainda com detalhes visíveis e sem grandes danos.

4. Bem Conservada (BC):
Moedas que circularam bastante e têm desgaste mais acentuado nas superfícies. Muitas vezes, detalhes finos ficam apagados, mas a peça ainda é claramente reconhecível.

5. Regular (R):
Moedas com desgaste significativo. Muitas áreas podem estar lisas, com pouca ou nenhuma nitidez em alguns detalhes. No entanto, ainda é possível identificar a moeda.

6. Fraca (F):
Moedas extremamente desgastadas, com muito poucos detalhes visíveis. Em alguns casos, até a identificação da moeda pode ser difícil.


Para Cédulas

1. Flor de Estampa (FE):
Cédula em estado perfeito, sem qualquer sinal de uso. Não possui dobras, manchas, furos ou rasgos.

2. Soberba (S):
Cédula quase perfeita, com mínimos sinais de manuseio, como uma dobra muito leve ou bordas levemente marcadas.

3. Muito Bem Conservada (MBC):
Cédula que circulou, mas mantém boa aparência, com pequenas dobras, bordas ligeiramente desgastadas ou uma leve marca de uso.

4. Bem Conservada (BC):
Cédula que circulou bastante, com marcas de uso evidentes, como dobras mais acentuadas, bordas desgastadas e pequenos amassados, porém sem grandes danos.

5. Regular (R):
Cédula com desgaste significativo, dobras fortes, rasgos pequenos reparados ou bordas muito desgastadas, mas ainda íntegra.

6. Fraca (F):
Cédula muito desgastada, com rasgos grandes, manchas e dobras profundas, que pode estar próxima do estado de destruição, mas ainda identificável.

Em outros países como os EUA e os da Europa, a classificação é precisa e não subjetiva, baseada em percentuais. Abaixo colocaremos a escala numismática (moedas e também cédulas):

1. Uncirculated / Flor de Cunho (FC):
100% a 98%: Moeda ou cédula nova, sem nenhum sinal de desgaste ou uso. Para moedas, o brilho original está completamente intacto. Para cédulas, não há dobras, manchas ou marcas.

2. Extremely Fine (XF ou EF) / Soberba (S):
95% a 90%: A moeda ou cédula apresenta sinais mínimos de manuseio, quase imperceptíveis. Detalhes ainda estão bem nítidos, com pequenos desgastes visíveis apenas em partes mais altas da moeda ou nas bordas da cédula.

3. Very Fine (VF) / Muito Bem Conservada (MBC):
85% a 75%: A moeda ou cédula já circulou, mas ainda mantém muitos detalhes visíveis. Para moedas, há um leve desgaste nas áreas mais expostas, mas os detalhes importantes estão preservados. Para cédulas, podem existir algumas dobras leves e desgaste nas bordas.

4. Fine (F) / Bem Conservada (BC):
70% a 50%: O item apresenta sinais visíveis de desgaste. Nas moedas, os detalhes mais elevados estão bastante suavizados, e nas cédulas, há várias dobras e marcas de uso mais acentuadas. Embora esteja desgastada, a peça ainda é reconhecível e não apresenta danos significativos.

5. Very Good (VG) / Regular (R):
45% a 25%: A moeda ou cédula apresenta desgaste considerável. Para moedas, muitas áreas podem estar quase lisas, e para cédulas, há desgaste visível nas bordas, possíveis pequenos rasgos e muitas dobras.

6. Good (G) / Fraca (F):
20% a 10%: Estado bastante desgastado. Nas moedas, os detalhes estão quase totalmente apagados, e nas cédulas, existem danos maiores, como rasgos, manchas e desgaste acentuado nas bordas.

7. Poor (P) / Ruim:
Abaixo de 10%: O item está extremamente danificado, com poucos detalhes visíveis ou partes faltando. As moedas podem ser quase lisas e as cédulas podem estar rasgadas ou com pedaços faltando.

Observações:

Em alguns países, como os Estados Unidos e o Reino Unido, utiliza-se uma escala de 70 pontos para moedas, estabelecida pelo Sheldon Coin Grading Scale. Ela também pode ser traduzida em porcentagens, onde uma moeda em MS-70 (Mint State) equivale a 100% e uma em G-4 (Good) corresponderia a algo em torno de 10%.

Já no caso de cédulas, as escalas podem variar mais em termos de linguagem, mas os critérios são similares globalmente, com as diferenças principalmente na nomenclatura e nas expectativas de conservação para colecionadores de cada mercado.


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Prof. Dr. Eduardo Córdula - Numismata
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Falsas de Época e na Atualidade

As moedas brasileiras chamadas de "falsas de época" são moedas falsificadas durante o mesmo período histórico em que a moeda original estava em circulação. Ou seja, são réplicas ou imitações feitas por falsificadores com o objetivo de enganar a população, passando-as como legítimas no momento em que a moeda original ainda era usada.

Essas moedas falsificadas podem ter um valor histórico significativo para colecionadores, pois além de serem um reflexo das dificuldades econômicas da época, também representam a engenhosidade dos falsificadores e a evolução dos sistemas de segurança nas moedas ao longo do tempo. Alguns exemplos notáveis de moedas que tiveram falsificações de época incluem as moedas de prata e ouro do Brasil Colônia e Império.

Esse tipo de falsificação é diferente das réplicas modernas, que são produzidas posteriormente, geralmente para coleções ou estudos, e não têm o mesmo objetivo de enganar quanto ao valor monetário.

Adquirir ou comercializar moedas falsas em circulação no Brasil pode ter sérias implicações legais. De acordo com a legislação brasileira, a falsificação de moeda é considerada um crime contra a fé pública, previsto no Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/1940), mais especificamente no artigo 289.

Principais implicações:

1. Falsificação de moeda: O ato de fabricar ou alterar moeda com o objetivo de introduzi-la em circulação é crime. A pena prevista é de reclusão de 3 a 12 anos e multa.

2. Colocar moeda falsa em circulação: Mesmo que a pessoa não tenha sido responsável por falsificar a moeda, a introdução de moeda falsa em circulação, tendo conhecimento de sua falsidade, também é crime. A pena varia de 3 a 12 anos de reclusão e multa.

3. Receber moeda falsa de boa-fé: Se alguém recebe uma moeda falsa sem saber de sua falsidade e depois tenta passá-la adiante ao descobrir, isso pode configurar um crime, com pena de detenção de 6 meses a 2 anos e multa.

4. Colecionismo: A posse de moedas falsas como parte de uma coleção pode ser tolerada, desde que não haja intenção de colocá-las em circulação. Contudo, é recomendável que o colecionador mantenha provas claras de que as moedas são parte de uma coleção, para evitar qualquer problema legal.

Importante:

Portanto, a intenção e o uso que se faz da moeda falsa são fatores determinantes. Se a moeda é mantida unicamente para fins de colecionismo e está fora de circulação, a questão legal pode ser menos severa, mas é sempre prudente estar ciente da procedência e evitar adquirir moedas que possam ser confundidas com aquelas em circulação.

E a Amplitude da Legislação Brasileira sobre a Temática?!

No Brasil, a falsificação, receptação e venda de moedas falsas são reguladas por várias leis, decretos e resoluções, principalmente no Código Penal, mas também em outras normativas relacionadas à proteção da fé pública e ao sistema monetário. Aqui estão os principais dispositivos legais:

1. Código Penal Brasileiro (Decreto-Lei nº 2.848/1940)
Este é o principal instrumento jurídico que trata de crimes relacionados à falsificação, receptação e venda de moedas falsas.
Artigo 289 - Falsificação de moeda
Dispõe sobre a falsificação de moeda e as penas relacionadas:
Falsificar, fabricar ou alterar moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no Brasil ou no exterior.
Pena: Reclusão de 3 a 12 anos e multa.
§1º - Quem, não sendo o autor da falsificação, mas tendo conhecimento dela, adquire, recebe ou guarda moeda falsa, ou a coloca em circulação, está sujeito à mesma pena do crime de falsificação.
§2º - Quem, tendo recebido de boa-fé moeda falsa, ao descobrir a falsidade, tenta repassá-la ou coloca em circulação:
Pena: Detenção de 6 meses a 2 anos e multa.
§3º - Se a moeda é estrangeira: Aplica-se a mesma pena.

2. Lei nº 9.613/1998 (Lei de Lavagem de Dinheiro)
Esta lei trata do combate à lavagem de dinheiro e também abrange a receptação de valores oriundos de atividades ilícitas, incluindo moedas falsificadas.
Artigo 1º - Dispõe sobre os crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes, direta ou indiretamente, de infrações penais.
Pena: Reclusão de 3 a 10 anos e multa.

3. Resoluções do Banco Central do Brasil (BACEN)
O Banco Central emite resoluções sobre a circulação de moeda e medidas de combate à falsificação. Essas resoluções visam fortalecer o sistema monetário e garantir que mecanismos de segurança nas cédulas e moedas brasileiras sejam adotados para dificultar falsificações.
Exemplo:
Circular nº 3.654/2013: Estabelece critérios de autenticação de cédulas e moedas, bem como os procedimentos que instituições financeiras devem seguir ao identificar notas falsas.

4. Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689/1941)
O Código de Processo Penal regula os procedimentos a serem adotados na investigação, apreensão e julgamento de crimes de falsificação de moeda.
Artigo 6º: Após a identificação de uma moeda falsa, as autoridades devem proceder à apreensão e à perícia para comprovar a falsificação.

5. Lei nº 4.729/1965 (Sonegação Fiscal)
Embora não trate diretamente da falsificação de moeda, a sonegação fiscal pode estar relacionada à circulação de moedas falsas, já que pode haver intenção de ocultar a origem de ativos falsificados ou obtidos ilicitamente.

6. Lei nº 13.964/2019 (Pacote Anticrime)
Esta lei trouxe alterações no combate ao crime organizado e à falsificação de moeda, endurecendo as penas e reforçando os mecanismos de investigação.

Considerações Finais

Essas leis e resoluções formam a base jurídica para combater a falsificação, a receptação e a venda de moedas falsas no Brasil. O Código Penal é a principal referência, com foco na punição de quem falsifica, comercializa ou coloca em circulação moedas falsas. Além disso, o Banco Central e outras entidades reguladoras desempenham papel importante na prevenção e controle dessas atividades.


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terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Numerações de Identificação das Peças Numismáticas

O número Pick é um sistema de catalogação internacionalmente aceito para classificar e identificar cédulas de dinheiro emitidas por diferentes países. Esse sistema foi desenvolvido por Albert Pick, um notável especialista em numismática, e é utilizado para organizar e categorizar cédulas de acordo com o país emissor, o período de emissão, e as características da cédula, como série, data e denominação.

Cada cédula recebe um número específico, chamado "Pick Number", que facilita a referência e a identificação de exemplares específicos em catálogos e transações entre colecionadores e especialistas. O sistema é amplamente utilizado em leilões, publicações de numismática e por colecionadores de cédulas ao redor do mundo.

O número Krause é um sistema de catalogação usado para identificar e classificar moedas do mundo todo. Ele foi desenvolvido a partir do catálogo Standard Catalog of World Coins, criado por Chester L. Krause e Clifford Mishler, e publicado pela Krause Publications. Esse sistema oferece uma referência padronizada para colecionadores, comerciantes e estudiosos de numismática.

Assim como o número Pick é utilizado para cédulas, o número Krause (também chamado de KM Number, de "Krause-Mishler Number") organiza moedas com base em seu país emissor, ano de cunhagem, denominação, e características como o material, o diâmetro e o peso. O catálogo também inclui informações sobre a tiragem e o valor de mercado das moedas, sendo amplamente utilizado em catálogos de moedas, leilões e transações numismáticas.

No Brasil, a numeração para identificar cédulas e moedas em catálogos de colecionismo foi desenvolvida por especialistas brasileiros em numismática, sendo o Amato Lusitano e o Cláudio Amato os principais responsáveis por criar um sistema de catalogação amplamente utilizado no país. Eles são autores de catálogos referenciais para colecionadores de moedas e cédulas brasileiras.

No caso específico das moedas, o Catálogo de Moedas Brasileiras (CMB), desenvolvido por Amato Lusitano, é uma das principais obras que organiza e classifica as moedas do Brasil. Da mesma forma, no caso das cédulas, Cláudio Amato também produziu obras de referência que são amplamente usadas por colecionadores e especialistas.

Esses sistemas de catalogação facilitam a identificação e a troca de informações entre colecionadores de moedas e cédulas brasileiras, assim como o Krause e o Pick são usados em nível internacional.


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sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Produção Monetária no Brasil

A produção de moedas e cédulas no Brasil envolve processos detalhados e tecnologias avançadas para garantir a segurança e a durabilidade do dinheiro em circulação. Vou explicar os termos "cunho", "prensas" e como ocorre a "emissão de dinheiro" no Brasil:

1. Cunho

O cunho refere-se ao molde ou ferramenta utilizada para gravar o design nas moedas durante o processo de cunhagem. Ele possui a forma e os detalhes em alto-relevo ou gravura que serão transferidos para o metal das moedas. O cunho é responsável pela criação dos dois lados da moeda:

Anverso (frente): geralmente apresenta o valor da moeda ou o brasão do país.

Reverso (verso): pode conter figuras históricas, culturais ou elementos comemorativos.

2. Prensas

As prensas são máquinas utilizadas para cunhar as moedas e imprimir as cédulas. Existem diferentes tipos de prensas utilizadas na fabricação de dinheiro, como:

Prensas de cunhagem (para moedas): são usadas para pressionar o disco de metal (plano) contra os cunhos, imprimindo o design em ambas as faces da moeda. Elas utilizam uma força muito grande para garantir que o metal receba todos os detalhes do cunho.

Prensas tipográficas e offset (para cédulas): na impressão de cédulas, as prensas de offset são usadas para imprimir as cores básicas da cédula, enquanto prensas calcográficas são utilizadas para imprimir os detalhes em relevo (tintas mais grossas), como nas áreas de segurança das notas.

3. Emissão de dinheiro no Brasil

A emissão de dinheiro no Brasil segue um processo rigoroso que envolve o Banco Central e a Casa da Moeda do Brasil. Aqui está um resumo de como isso acontece:

Banco Central do Brasil (BACEN): é o responsável pela política monetária do país, incluindo a decisão sobre a quantidade de dinheiro que deve ser colocado em circulação. O BACEN determina a quantidade de cédulas e moedas que devem ser produzidas para atender à demanda da economia, levando em consideração fatores como inflação, substituição de notas antigas e crescimento econômico.

Casa da Moeda do Brasil: é a instituição encarregada de produzir as moedas e cédulas. Fundada em 1694, a Casa da Moeda realiza todo o processo de fabricação do dinheiro, desde a criação dos cunhos e matrizes, até a impressão e cunhagem de cédulas e moedas. O processo de emissão de dinheiro envolve diversas etapas de segurança e controle, para evitar falsificações e garantir a autenticidade.

Processo de emissão de moedas e cédulas:

1. Planejamento: O Banco Central define a quantidade e as denominações de moedas e cédulas que serão necessárias para o mercado.

2. Produção: A Casa da Moeda inicia o processo de fabricação. No caso das moedas, discos metálicos são cunhados usando os cunhos previamente preparados. Para cédulas, prensas de alta tecnologia são usadas para imprimir e adicionar elementos de segurança como marcas d'água, hologramas, fios de segurança, etc.

3. Distribuição: Após a produção, as cédulas e moedas são enviadas para o Banco Central, que as distribui aos bancos comerciais e outras instituições financeiras para serem colocadas em circulação no país.

Esse processo assegura que a economia tenha dinheiro suficiente para suas transações diárias, ao mesmo tempo em que se mantém o controle sobre a quantidade de moeda em circulação, o que é importante para a estabilidade econômica.


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terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Sets, Séries e Variantes

Em numismática e notafilia, os termos séries, sets e variantes têm significados específicos relacionados a cédulas e moedas. Vamos diferenciar cada um deles:

1. Séries

Cédulas: Uma série de cédulas se refere a um grupo de notas emitidas em um determinado período de tempo, com um design específico. Geralmente, as séries são identificadas por letras, números ou datas impressas nas notas. Exemplo: "Série A" ou "Série 2020".

Moedas: Para moedas, a série pode se referir a um conjunto de moedas emitidas em um tema comum, como moedas comemorativas de eventos históricos, coleções de fauna ou de presidentes, por exemplo. Cada moeda da série pode ter um design diferente, mas pertence à mesma coleção temática.

2. Sets (conjuntos)

Um set refere-se a um conjunto completo de moedas ou cédulas que pertencem a uma coleção específica. Um set pode incluir todas as variantes de uma moeda ou cédula de um determinado ano, ou uma série completa de moedas comemorativas, por exemplo.

Sets são geralmente montados por colecionadores ou vendidos por casas de moeda ou instituições. Um exemplo seria um set com todas as moedas emitidas no ano de 2020 ou um set com cédulas de diferentes denominações lançadas para celebrar um evento específico.

3. Variantes

Cédulas e Moedas: Variantes referem-se a diferenças dentro de uma mesma série de moedas ou cédulas, como mudanças sutis no design, no tipo de papel, no posicionamento de elementos, assinaturas, ou até mesmo erros de impressão ou cunhagem. Essas variantes podem ser intencionais ou acidentais. No caso das moedas, as variantes podem incluir mudanças no material, na legenda ou pequenos detalhes visuais.

Exemplo prático:
Uma moeda pode fazer parte da Série de Moedas Comemorativas das Olimpíadas (série), pode ser encontrada em um set de moedas de diferentes anos ou temáticas, e pode ter uma variante com uma mudança nos adornos o que a torna diferente das outras moedas. De uma emissao de um ano para outro pode haver estas mudancas sutis, como a tonalidade das cédulas, por exemplo.


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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Efigies

Efigies em moedas e cédulas são representações visuais de figuras ou símbolos, geralmente retratos de líderes políticos, monarcas, figuras históricas ou alegorias (representações simbólicas de conceitos, como a justiça ou a liberdade). Essas imagens são impressas ou cunhadas nas moedas e cédulas para diversos fins, sendo os mais comuns:

1. Representar a autoridade: A presença de efigies de monarcas, presidentes ou líderes simboliza o poder e a soberania do Estado que emite a moeda. É uma forma de reafirmar a legitimidade de um governo ou governante.

2. Celebrar figuras históricas ou culturais: Algumas efigies retratam personalidades importantes da história de um país, como heróis nacionais, pensadores ou artistas. Isso ajuda a fortalecer a identidade cultural e a memória coletiva da nação.


3. Reforçar valores e conceitos: Algumas moedas e cédulas apresentam figuras alegóricas que representam valores como liberdade, igualdade, justiça ou paz, promovendo os princípios que o Estado quer destacar.

Importância:

Identidade Nacional: Efigies são uma forma de representar a história e a cultura de um país, unindo o povo em torno de símbolos reconhecíveis.

Legitimidade e Confiança: A presença de uma efigie, especialmente de um líder ou símbolo de autoridade, ajuda a transmitir confiança na moeda como meio de troca.

Valor Estético e Histórico: Muitas moedas e cédulas se tornam objetos de colecionismo justamente por conta da riqueza simbólica e artística das efigies que apresentam, além de servirem como registros visuais de diferentes épocas e governos.

Efigie da República Brasileira

A efígie da República nas moedas e cédulas do Brasil é uma representação simbólica da nação brasileira e seus ideais republicanos, como liberdade, igualdade e progresso. Essa imagem, frequentemente conhecida como a "personificação da República", não é baseada em uma pessoa real, mas sim em uma figura alegórica.

Características e Significado:

A efígie geralmente apresenta uma mulher com traços clássicos, cabelos soltos ou adornados com um barrete frígio, um chapéu associado à liberdade e à Revolução Francesa. O barrete é um símbolo muito utilizado em repúblicas ao redor do mundo para representar a liberdade e a luta contra a opressão.

Essa imagem foi adotada após a proclamação da República, em 1889, como forma de simbolizar a ruptura com a monarquia e a adoção de um novo regime. O ideal da República buscava se associar a valores universais como:

Democracia
Justiça
Liberdade

Origem e Influências:

A efígie da República brasileira foi inspirada em alegorias femininas que já existiam em outros países republicanos, como a Marianne da França e a Libertas da Roma Antiga. Essas figuras femininas eram tradicionalmente usadas para representar nações e seus princípios fundamentais. No caso do Brasil, a efígie não retrata uma mulher específica, mas foi criada com base no conceito de feminilidade como uma figura pacífica e protetora, capaz de representar a nova identidade nacional republicana.

Importância:

A presença da efígie nas moedas e cédulas brasileiras simboliza a continuidade dos valores republicanos e da independência do país. Ao mesmo tempo, é uma forma de unir a população em torno de uma imagem que representa o ideal de uma nação livre e justa, sem depender de representações de figuras políticas ou líderes específicos.

Assim, as efigies são fundamentais não só para a identificação da moeda, mas também para transmitir mensagens sobre o poder, a história e os valores de uma nação.


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terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Cédulas da Comunidade Econômica e Monetária da África Central (CEMAC)

O Banco dos Estados da África Central (BEAC) é o banco central que serve a seis países da Comunidade Econômica e Monetária da África Central (CEMAC). Ele é responsável pela emissão da moeda comum, o Franco CFA (XAF), e pela política monetária dos países membros da CEMAC.

Os países que fazem parte do BEAC e suas respectivas siglas são:
1. Camarões – CMR
2. Chade – TCD
3. República Centro-Africana – CAF
4. República do Congo (ou Congo-Brazzaville) – COG
5. Guiné Equatorial – GNQ
6. Gabão – GAB

Esses países utilizam o Franco CFA (XAF) e compartilham políticas monetárias coordenadas pelo BEAC.

As cédulas do Banco dos Estados da África Central (BEAC) apresentam uma letra específica que designa cada país membro do sistema. Essa letra é usada para identificar a origem da emissão da cédula dentro da comunidade dos países que utilizam o Franco CFA (XAF).

As letras nas cédulas que correspondem a cada país são as seguintes:
1. Camarões – U/E
2. Chade – P
3. República Centro-Africana – F
4. República do Congo (Congo-Brazzaville) – C/T
5. Guiné Equatorial – N
6. Gabão – A/L

Essas letras podem ser encontradas no número de série das cédulas, facilitando a identificação do país onde foram emitidas dentro da zona do Franco CFA da África Central.


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Comércio Numismático

As divergências de preços entre comerciantes numismáticos ao venderem moedas e cédulas podem ocorrer por diversos fatores, incluindo:

1. Estado de conservação: A condição física de uma moeda ou cédula é um dos principais fatores que influenciam seu valor. Moedas bem conservadas, com pouco desgaste ou sem marcas, geralmente são mais valiosas. Já aquelas em pior estado podem ter um valor significativamente menor, mesmo sendo da mesma série.

2. Raridade: Quanto mais rara uma moeda ou cédula for, maior será seu valor. No entanto, a percepção de raridade pode variar entre comerciantes, levando a avaliações diferentes.

3. Demanda de mercado: O preço também pode variar de acordo com a demanda do mercado em um determinado momento. Alguns comerciantes podem estar mais dispostos a reduzir o preço se houver pouca procura, enquanto outros podem aumentar o valor se acreditarem que o item está valorizado ou pode atrair colecionadores específicos. Outros comerciantes com maiores caoitaisde giro, podem fazer grandes aquisições de um mesmo produto do mercado, deixando excasso e controlando assim a demanda da oferta.

4. Conhecimento e experiência do comerciante: Comerciantes com mais experiência e conhecimento profundo sobre numismática podem ter uma avaliação mais precisa e justa, enquanto outros, menos informados, podem subestimar ou superestimar o valor de uma peça.

5. Autenticidade: Moedas e cédulas falsificadas, réplicas ou restauradas afetam diretamente o valor de mercado. Um comerciante que identifica sinais de restauração ou autenticidade questionável, pode cobrar menos do que outro que não tenha identificado esses aspectos por inexperiência ou por más intenções.

6. Custos operacionais e localização: Dependendo da localização do comerciante (em uma área com maior custo de vida ou aluguel, por exemplo), os preços podem ser ajustados para cobrir despesas operacionais. Além disso, comerciantes em regiões com menos oferta podem cobrar mais.

7. Especulação: Alguns comerciantes podem ajustar seus preços com base em previsões futuras, esperando que certas moedas ou cédulas se valorizem ao longo do tempo. Isso pode criar uma disparidade de preços com aqueles que vendem os itens pelo valor atual de mercado.

8. Super Precificação: Alguns que adentram o setor sem profissionalismo, ética ou com intuitos distorcidos, acabam super pecificando as peças, para conseguirem em um menor espaco de tempo e com poucas peças, um lucro astronômico, explorando a ingenuidade dos novos colecionadores e até mesmo dos mais experientes, que são dilubriados por seus discursos fantasiosos.

Para os comerciantes numismáticos algumas condicionantes são fundamentaiseque todo colecionador cliente deveria levar em consideração na hora de fazer uma aquisição: ser colecionar - para entender e conhecer o que está comercializando; tempo de na área - o traz conhecimento e pode ser comprovada/averiguada por outros comerciantes que estão a mais tempo nesta empreitada; ser associado em uma sociedade numismática, filatelica ou similar - assim o colecionador cleinte poderá investigar sobre o comerciante e; possuir um CNPJ, para que colecionadores possam acionar legalmente caso sintam-se prejudicados e seus direitos desrespeitados.

Um dos problemas atulmente é o elevado e crescente número de "comerciantes e grupos" oportunistas, que não possuem as prerrogativas anteriormente descritas e estão trazendo desgastes ao universo do comércio numismático e fuga dos novos colecionadores, que se decepcionam ao receberem suas aquisições e outros que isto nem ocorre. 
Outro problema é a desinformação proposital irradiada em redes sociais e outros meios de comunicacao popul, sondagensarizados, sobre peças que custariam centenas ou milhares de Reais, causando uma corrida a "caça aos supostos tesouros". Aproveitam que uma parte da população não possui conhecimento sobre numismatica, também não buscam em fontes confiáveis, e obtém sobre estes, altos valores sobre estas supostas peças.

Portanto, em meio a essas variações e problemas, tornam o mercado numismático flutuante, instável e imprevisível. Neste sentido, pesquisas, estudos, sondagens e comparação entre diferentes comerciantes é essencial para garantir uma boa negociação.


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