Vimos respeitosamente por meio desta, nos posicionarmos quanto aos constantes ataques e desinformações emitidos por algumas pessoas nas redes sociais e que utilizam a alcunha de "numismatas", e, que na verdade não o são, pois, caso o fossem, não agiriam desta forma. Estas desinformações e constantes tentativas de colocar em cheque o a Casa da Moeda do Brasil (CMB), são em relação a moedas anômalas do Plano Real.
Estes sujeitos(as) criam perfis e não se identificam nominalmente, além de não se mostrarem. Portanto, deixamos o alerta para perfis na redes sociais deste tipo.
Qualquer pessoa deve se posicionar sim, conforme determina a constituição (Art. 5° da CF), porém, de forma clara, ética, honesta, respeitosa, em conformidade com a legislação vigente e mostrando quem é. Quem se esconde por traz de logos ou nomes fantasia, já indica a sua intenção, índole e falsa moral.
Defendemos acima de tudo a integridade da CMB, enquanto entidade idônea, ética e de compromisso com a produção da monetária nacional. Seus valores foram edificados ao longo dos seus 328 anos de existência, desde sua fundação em 1694, enraizada na história de nossa nação.
Sendo assim, sobre a polêmica das moedas anômalas, elas podem ocorrer, pois estamos falando aqui de produção/cunhagem em série e de grandes quantidades. Máquinas podem falhar em algum momento e cunhos se desgastam. Porém, afirmar e atacar esta entidade, é colocar em cheque a sua história, sua responsabilidade e seu compromisso nacional - e isto não pode acontecer!
Para CMB se posicionar, é óbvio que, primeiramente, ela irá analisar e investigar todo o processo de cunhagem ao longo de um período de tempo, para saber se algo ocorreu e se a referida anomalia aconteceu. Até mesmo, acreditamos, na parte de segurança poderá ser investigada: acesso a área de cunhagem, descarte das anomalias ou dos cunhos etc. Portanto, isto leva tempo e uma entidade com tamanha envergadura, não ficará respondendo a pequinês de certas insinuações de desconhecidos.
No entanto, nesta última semana de maio/2022, bastou um Numismata que devidamente se identificou, enviar um e-mail a CMB e obter a resposta tão aguardada por muitos.
O último posicionamento dela chegou as redes sociais, mostram que certas anomalias foram criadas e não saíram do seu processo de cunhagem, ou seja, pessoas cometeram o crime de falsificação, pois estamos tratando acima de tudo, da monetária nacional circulante.
Temos obras que mostram as anomalias que foram catalogadas em coleções, de estudos de numismatas associados a SNB e de historiadores. Estas obras estão em bibliotecas, sociedades numismáticas e disponíveis a aquisição em lojas especializadas.
Porém, afirma que são emitidas pela CMB e verdadeiras, exigiria uma perícia que, até o momento, desconhecemos se alguém a possui. Autenticar uma moeda como verdadeira (emitida e cunhada pela CMB), exige um perito, para analisar por exemplo, caso fosse necessário, testes de metais, veracidade da cunhagem e outros, para então, emitir o veredito. Se alguém o faz (Pessoa Física ou Pessoa Jurídica), está se precipitando, pois, para tamanha responsabilidade e perícia, acreditamos que teriam que ter formação/autorização/vinculação perante instituições governamentais e privadas especializadas e de cunhagem da monetária nacional.
Portanto, finalizamos este, com nosso apoio irrestrito a CMB e as entidades que a apoiam, bem como, as sociedades numismáticas brasileiras, que atuam para esclarecer, levar conhecimento, desmitificar tais polêmicas e agregar verdadeiros numismatas como seus associados.
Numismata
Associado SFNJP-PB